25 de abril de 2008

Hoje vai ser diferente!

O post de hoje vai ser diferente mesmo sendo igual, em essência, da maioria dos outros posts desse blog.
Explicarei...

Será diferente porque hoje é sexta-feira! Os lamentos das sextas-feiras são pra lá de peculiares.
É impressionante como todas as sextas-feiras são vazias. Posso sair, beber e fazer de tudo que na teoria deveria servir pra diversão, mas minha sexta-feira vai ser sempre assim: morta. Por que não ousar e dizer que prefiro muito mais os domingos? Pensar nos domingos em uma sexta-feira é quase uma terapia.
Sei que poucos devem compartilhar comigo esse ódio pela sexta, mas pelas experiências e solidariedade com o domingo mantenho esse sentimento vivinho em mim. Acontece que todos os sentimentos ruins se juntam e festejam no último dia útil da semana. É uma festa de arromba! A nostalgia já chega jogando conversa fora (e haja conversa), a saudade marca presença (de mãos dadas com a nostalgia), até o ócio aparece! Ele pode ficar na festa somente uma horinha que vai dar a sensação de ter ficado 10! E é claro que tem a dona da festa, com passos exuberantes ela vem, toda glamourosa e cheia de ensejo... A solidão! Essa é danadinha! Ela não perde uma sexta-feira! Abre a festa, domina os outros convidados com seus modos e só dá uma acalmada no outro dia de manhã quando todos já estão dormindo. Que inveja!
Quanto aos outros, eles ao longo da semana vão acordando, preguiçosos, mas vão acordando... Afinal tem que arrumar os preparativos para a festa de sexta né!

"Ela não sabe quanta tristeza cabe numa solidão, eu sei que ela não pensa. Quanto a indiferença dói num coração, se ela soubesse o que acontece quando estou tão triste assim. Mas ela me condena, ela não tem pena, não tem dó de mim..."

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