1 de dezembro de 2011

Auto-conhecimento

Graças a alguém muito poderoso e/ou a mim mesma tenho o defeito de cometer erros em momentos cruciais e agravá-los velozmente, mas um desses possíveis alguéns também me reservou virtudes que me possibilitam assumir esses erros e perdoar erros alheios. Longe de ser santa ou a mais correta diante de situações extremas, mas muito perto da lucidez que sempre busquei: o auto-conhecimento. Aprender com as próprias limitações e tentar reparar problemas crônicos, lembrando que essas reparações suscitam hipóteses nas quais admitem-se resultados inesperados, mas que ainda assim não tornam o experimento falho. Vai, Clarice Lispector, ainda que vivendo nesse mundo banal das redes sociais, diga para minh'alma que "até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro".
Sou eu o maior experimentador e o experimento, todos são livres para testar e contestar, mas não cabe a ninguém concluí-lo por mim, seja favoravelmente ou não. Não sou a fórmula pronta que por vezes tentei ser. Sou o processo, sou as reticências... Mas acredite, também sou, acima de tudo, um coração que bate e anseia...

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